quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Política Administrativa / Modelo de Governo

Cada país tem de achar seu melhor modelo de governo. Um modelo adequado para um determinado país não o será necessariamente para um outro, pois as realidades e os contextos dos países são distintos entre si. Na minha opinião, a democracia plena não é a forma ideal de governo para o Brasil, embora possa ser muito boa para os Estados Unidos e alguns outros países com uma outra realidade sócio-economica.Assim, ela pode funcionar perfeitamente nos Estados Unidos, que tem uma realidade econômica e social completamente diferente da nossa, assim como a monarquia funciona há muito tempo com bons resultados na Inglaterra e da mesma forma, o parlamentarismo na Alemanha.Portanto, na minha visão a democracia absoluta não é o regime de governo ideal para o Brasil, visto que a corrupção e a impunidade chegaram a tal ponto em nosso país, que faz-se necessária a presença de um governo mais austero para coibir os abusos cometidos debaixo da bandeira da liberdade. O fato é que a democracia plena mostra-se muitas vezes tolerante em determinadas situações, pois o pretexto dos "direitos iguais" acabam favorecendo os vadios e malandros, que sabem que jamais serão punidos se permanerem deliberadamente na ociosidade.Se o governante máximo não tiver uma autonomia maior para deliberar e dirigir a nação, as medidas enérgicas necessárias, que certamente não agradarão a todos, ficam na dependencia de acertos entre os vários escalões administrativos e legislativos do país. O pior é que normalmente o líder fica devendo "favores" obtidos durante as negociações e alianças.No caso do governo brasileiro, ocorre que, por melhores que sejam as suas intenções e pré-disposições, elas ficam infrutíferas e frustadas a cada vez que o Senado ou a Camara dos deputados fazem-lhe oposição, obrigando o presidente a ter de fazer conchavos e concessões para poder conseguir maioria de votos para poder aprovar algum projeto que julgue vital para o bem da nação.
Infelizmente, qualquer atitude mais austera por parte do governo tem hoje um peso muito grande por causa de maus exemplos do passado, tanto durante a ditadura na "era Vargas", entre as décadas de trinta e quarenta, quanto pelo período da "ditadura militar" dos anos setenta. No entanto, se formos sinceros a ponto de romper com paradigmas e traumas do passado, admitiremos que valeria a pena se pensar que um pouco mais de austeridade se ajustaria bem às necessidades específicas do Brasil.
Um dos principais motivos pelos quais a chamada “ditadura militar” fracassou no Brasil foi a falta de capacidade administrativa dos presidentes, os quais tinham apenas uma formação militar, sem a devida experiencia na administração civil.
Outra medida importante para o Brasil seria que o Presidente fosse obrigado a se desligar do partido a que pertencesse, assim que assumisse a presidencia. Isso evitaria que ele passasse a favorecer propositalmente os estados cujos governantes fossem do seu partido, em detrimento aos demais estados. Portanto, os interesses coletivos da nação não podem ficar jamais subjugados pelos interesses partidários unilateais, pois nesse caso país fica dividido entre o favorecimento de uns e o prejuizo dos outros.

artigo de: Juliana Souza 2º c

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